António Cândido Franco
(Lisboa, 1956)
8 de Dezembro de 2015


Prezado Eduardo Lourenço

O meu caro Amigo brindou-nos há um ano com a sua fulgurante e luminosa aparição na Rua da Horta Seca. Oxalá nos possa desta vez brindar com um raio da sua luz na ex-cadeia do Aljube, ao pé da Sé de Lisboa. Segue convite. Prometo que para o ano mandamos fechar a cadeia do Vale de Judeus, a pior segundo me dizem, e fazemos lá, em grande, o lançamento. Cumprimentos amigos ao seu irmão e cunhada, com quem tive o gosto de conversar no almoço/jantar de Évora, em Março, por ocasião do prémio Vergílio Ferreira, e um abraço amigo de quem muito admira o seu trabalho

António Cândido

P.S.: A tradição literária, que em Portugal vem do Antero e do António Sérgio, mas também de Pascoaes e da primeira organização operária, depois do buracão que o marxismo deixou por todo o lado, presta-se bem a uma reflexão sua. Queira o Fado, tão malandro às vezes, que a possamos ainda sentar e ler!
António Cândido Franco é licenciado em Filologia Românica (1981) e mestre em Literaturas Brasileira e Africanas de Expressão Portuguesa (1988) pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Doutorou-se com a tese A Literatura de Teixeira de Pascoaes, na Universidade de Évora (1997), onde é professor. Investigador do Centro de Estudos em Letras da Universidade de Évora, as suas áreas de interesse são a literatura, a antropologia e a história portuguesa. A partir de 2013, António Cândido Franco passou a dirigir A Ideia: Revista de Cultura Libertária. Entre outras obras, é o autor de O Estranhíssimo Colosso – Uma Biografia de Agostinho da Silva (Lisboa: Quetzal, 2015).