“Escrevendo Heterodoxia, o meu propósito era em certos termos, muito claro, na medida em que queria demarcar uma atitude. Um domínio, um território. Que me pusesse fora dos campos delimitados por qualquer ortodoxia, de qualquer género que fosse. Tinha, pelo menos, esse significado negativo”
In Expresso, 16/1/1988.
“E a Heterodoxia, tendo surgido de repente, não surgiu do nada. Na altura frequentava muito o Instituto Italiano e o Instituto Francês e lembro-me de ter encontrado um livro saído recentemente cujo título era Essai sur l’Esprit de l’Ortodoxie de Jean Grenier, que é o pai do actual embaixador de França em Lisboa.”
In Expresso, 23/9/1995.