Textos
Nesta área apresentamos material proveniente do Acervo de Eduardo Lourenço que está a ser trabalhado na BNP bem como outros textos dedicados à sua vida e obra.
O Vedor

Gosto de o ler naquelas horas em que não precisamos de correr para nós, porque é em nós que já estamos. Escreveu ele: "Um pensador não é um homem que pensa, mas sim um homem que faz pensar". A vasta, viva e variada obra de Eduardo Lourenço dá a esta afirmação continua
Eduardo Lourenço

Na sua análise de Portugal como Destino, Eduardo Lourenço afirma que Garrett e Herculano refundaram a pátria porque, «pela primeira vez e de uma maneira mais radical do que acontecera nas raras mas fortes crises que pontuaram a nossa história de nação independente. continua
A França e nós — religião, religiões, laicidade
Uma reflexão sobre “o regresso a Deus”, “o triunfo do religioso”, a proliferação de “inumeráveis seitas” e o sucesso, no interior do espaço e da cultura europeias – berço da laicidade –, de religiões históricas como o islão e o budismo. continua
O relógio dos 500 Anos e o tempo brasileiro
O ensaio “Quinhentos Anos” foi publicado em Visão, Lisboa, 17/09/1998, p. 114. No Acervo Eduardo Lourenço-Dossier Tempo Brasileiro há uma versão datilografada (4 p.), assinada, com correções manuscritas, datada em Vence, 7/09/1998, continua
Marivaux Ideólogo
Divertimento? Quadratura subtil e ociosa da eterna relação amorosa através de um labirinto que é a geometria cartesiana da paixão depurada da sua ganga acidental? Seria já imenso se fosse isto apenas o teatro de Marivaux e os mais agudos críticos de Voltaire a Gauthier, continua
"Memorial" por "Quase-Justificação"
Em 1984 Eduardo Lourenço publica Ocasionais I - 1950-65 e no prefácio que intitula "Quase-Justificação" (Nice, Novembro de 1965 - Junho 1982) são bem explícitas as razões que o levam a editar alguns "escritos de circunstância" sobre os quais "recebeu apenas o eco continua
Homilia na Morte de Eduardo Lourenço

Estamos aqui num dos mais emblemáticos lugares portugueses, neste “jardim de pedra” como um dia Eduardo Lourenço chamou ao Mosteiro dos Jerónimos; estamos aqui mulheres e homens, crentes e não crentes, no contexto desta liturgia cristã para expressar a mais comovida continua